Cidades

Cedae fecha Guandu por identificar detergente na água

Cedae não informou por quanto tempo a estação ficará fechada. Foto: Arquivo

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) fechou na tarde desta segunda-feira (3) as comportas da entrada principal da Estação de Tratamento do Guandu (ETA). A ação foi tomada depois que exames de laboratório identificaram a presença de surfactantes (detergentes) na água bruta que chega à estação de tratamento. Ainda não há data para a reabertura da estação.

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Em nota, a companhia informou que “para garantir a segurança hídrica das regiões atendidas pelo sistema Guandu, a diretoria de Saneamento e Grande Produção da Cedae decidiu fechar as comportas da entrada do canal principal da estação”.

A Cedae esclareceu ainda que o material foi arrastado pelas fortes chuvas registradas na região metropolitana desde a noite deste domingo (2). A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já foram informados do fato para iniciarem os respectivos procedimentos.

A empresa declarou que técnicos permanecerão monitorando a captação de água até que a concentração destas substâncias não represente risco à operação da estação de tratamento.

A companhia não soube informar quanto tempo vai levar para detectar de onde veio o detergente que atingiu o manancial principal que leva à Estação de Tratamento do Guandu. Além disso, a Cedae não soube precisar a presença do detergente, poderá afetar o abastecimento de água à população da capital e de municípios da Baixada Fluminense.

Água alterada

Nesta segunda completa um mês que a água distribuída começou a apresentar cheiro de terra e coloração amarronzada em torneiras de casas de diversos bairros do Rio. A cor escura desapareceu, mas o cheiro e gosto de terra continuam na água distribuída à população.

Segundo a Cedae, a água distribuída pelo reservatório do Guandu foi alterada pela alga geosmina. A companhia passou a usar carvão ativado como forma de eliminar os vestígios da substância, mas, não há prazo exato para o fornecimento de água se normalizar. Segundo a companhia, depende da quantidade de água armazenada nos reservatórios das casas.

(Agência Brasil)

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